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Silhuetas gráficas, folhagens perenes, perfumes resinosos… Os coníferas oferecem muito mais do que uma simples presença verde. Isolados, em sebe ou em bosquete, eles estruturam as paisagens e conferem uma atmosfera singular a cada estação. Alguns erguem-se com majestade, outros se prestam à arte da topiaria ou encantam o outono com cores flamejantes. A diversidade de formas, portes e texturas permite compor cenários paisagísticos ricos e duradouros. Vamos dar a conhecer 8 coníferas que vão embelezar o seu jardim.
1. Uma essência rústica de silhueta nobre: o pinheiro-silvestre
O Pinus sylvestris, familiar das charnecas e florestas temperadas da Europa, seduz pelo seu tronco esguio e casca acobreada. Sua folhagem, formada por agulhas macias agrupadas aos pares, resiste à seca e ao vento, qualidades que o tornam uma escolha de primeira ordem para terrenos pobres.
Com uma altura que pode atingir 20 metros, aprecia exposições ensolaradas e desenvolve-se sem dificuldade em solos drenantes, mesmo arenosos ou pedregosos.
Os benefícios de plantar uma árvore no seu jardim são inúmeros: ecológico e estético, por exemplo.
2. O cedro-do-Atlas: estatura e refinamento
Cedrus atlantica encarna a monumentalidade vegetal, originária de Marrocos, exibe um porte piramidal que se alarga com a idade, sustentado por uma folhagem de agulhas curtas e azuladas, dispostas em rosetas cerradas.
Ele adapta-se bem em solos profundos, bem drenados, expostos ao sol, e tolera invernos rigorosos. Ideal para grandes espaços, compõe perspetivas majestosas quando plantado isolado ou em grupo num jardim estruturado.
3. O teixo-comum: maestria e longevidade
Bem cotado para a arte topiária, Taxus baccata presta-se a formas geométricas bem como a silhuetas fantasiosas. Seu crescimento lento, longevidade notável e tolerância à sombra fazem dele um pilar dos jardins à francesa.
Dotado de uma folhagem densa verde-escura, quase negra no inverno, suporta as podas repetidas e prospera em solos calcários como ácidos, desde que bem drenados. Seu uso é múltiplo: sebe baixa, bordadura, exemplar isolado esculpido.
4. O abeto-de-Douglas: verticalidade florestal
Oriundo da América do Norte, Pseudotsuga menziesii impressiona por sua estatura. Este conífera pode ultrapassar 60 metros em boas condições e distingue-se por sua folhagem macia, verde escuro, ligeiramente azulada.
Suas agulhas liberam um cheiro resinoso agradável, e seus cones pendentes adicionam um elemento decorativo. Ele tolera vários tipos de solos e desenvolve-se bem em zonas ensolaradas ou meia-sombra, desde que o solo seja eficazmente drenado.
5. O larício-europeu: o encanto de uma folhagem caduca
Larix decidua é um dos poucos coníferas que perde suas agulhas no inverno. Antes de caírem, adquirem tons dourados brilhantes, oferecendo uma transformação espetacular no outono.
Resistente a grandes frios e solos pobres, adapta-se perfeitamente a jardins de altitude ou zonas de clima rigoroso. Sua silhueta irregular e tronco reto fazem dele uma árvore notável para maciços arborizados ou plantações em encosta.
6. O pinheiro-manso: evocação mediterrânea
Pinus pinea, ícone das paisagens do sul, é reconhecido por sua coroa em forma de guarda-sol pousada no topo de um tronco robusto. Atinge 20 metros na maturidade e oferece uma sombra preciosa em jardins secos e ensolarados.
Este conífera aprecia solos leves e bem drenados. Sua folhagem verde clara, longa e flexível, traz uma textura fluida às composições vegetais. Seus cones, chamados pinhões, são usados na culinária.
7. O thuja-ocidental: uma tela vegetal datada
Durante muito tempo apreciado por sua folhagem densa e rápido crescimento, Thuja occidentalis já não é tão popular. Forma sebes eficazes como cortinas, mas seu aspecto pouco decorativo e envelhecimento aleatório limitam hoje seu apelo.
Aprecia solos frescos, ligeiramente ácidos, e pode ser podado facilmente. No entanto, sua baixa contribuição à biodiversidade e sensibilidade a doenças justificam alguma reserva quanto ao seu uso em jardins contemporâneos.
8. O cipreste-de-leyland: opacidade e rapidez
Resultado de um cruzamento hortícola, Cupressocyparis leylandii distingue-se por um crescimento rápido, chegando a um metro por ano. Forma sebes altas e compactas, eficazes para esconder vizinhança ou dividir um espaço rapidamente.
Exige uma poda regular para evitar que se torne invasivo. Sua folhagem verde viva continua decorativa durante todo o ano, mas seu interesse paisagístico é limitado, assim como seu contributo ecológico.

Après une carrière dans le commerce, j’ai changé de métier il y a plusieurs années pour devenir rédactrice spécialisée dans la maison. Vous découvrirez sur ce site mes articles liés à l’énergie (pompe à chaleur, poêle, solaire, …), décoration et bricolage.